domingo, 11 de outubro de 2009

Fim de Semana e jura não cumprida.

História que contei aqui...
prá sempre... saudades!
Lacroix

KynRoy


Final de semana prolongado, com direito a feriado de segunda-feira!
Final de semana com dois domingos é tudo de bom... O dia nasceu com sol, e achei que iria dar o maior dia, nada... caiu um vento e nublou tudo, está um dia bom, sem sol....um bom dia de domingo prá ficar de preguiça.
Acabei de ler mais um livro Marley e eu, escrito por John Crogan. E claro que como o próprio título sugere, relata a vida de Marley junto aos Crogan. Uma história que te emociona, faz rir e até consegue te deixar estressado. Uma leitura boa de fazer, que deixa saudades e um pouco de tristeza no final, principalmente para alguém que já perdeu alguns cachorros em sua vida. É inevitável lembrar de seus próprios cães ao ler os episódios relatado pelo escritor John Crogan sobre seu cão Marley.
Marley e meu Lacroix tinham muito em comum, embora raças tão diferentes, um Labrador o outro Weimaraner, como se assemelham em atitudes.
Uma jura: nunca mais terei cachorro. Após a morte de meu pequeno Roy, 16 anos vivendo comigo e ficando ainda a pequena Kyn, 12 anos, que viveria mais 2 anos e aí também me deixaria.
Durante um passeio encontrei um filhote de waimaraner que estaria no máximo com 50 dias, segundo o veterinário. Não pude deixá-lo, pois certamente iria morrer atropelado, resolvi levá-lo para casa, mas não sem antes perguntar para os passantes se conheciam o proprietário do cãozinho. Aos arredores do local do grande achado deixei meu telefone, numa banca de jornal, numa lanchonete e em um hotel, caso alguém fosse a procura do filhote. Passada a primeira semana nada, nem um telefonema, ninguém a procurá-lo, resolvi por anúncio nos classificados de um jornal, anunciados algumas semanas seguidas, meu desespero foi aumentando, pois o pequeno Lacroix estava a cada dia aumentando, morando em um apartamento é algo desesperador. Com a desistência de achar o dono, o jeito foi mudar para uma casa, e assim fizemos.... Nossa! Era desesperador o tamanho que ele foi ficando... e com o tamanho aumentava também as artes e safadezas, e seu grande, digo enorme instinto de destruir tudo que via pela frente. Calças, sapatos, cintos e qualquer outro objeto que tivesse volume e fosse mastigável (ou não) era um bom petisco para ele...sim ele comia tudo... e haja tudo. Numa das crises de fome louca, olhando ao redor, não encontrando nada a ser devorado, entrou no banheiro da churrasqueira e começou pela tampa do bacio, torneira, registro , sexto de lixo e graças a Deus eu cheguei a tempo de salvar as paredes e as louças. Em um churrasco em minha casa, todos almoçamos e resolvemos entrar para descançar, bateu uma preguiça geral, quando olho pela janela vejo um objeto preto sendo lançado para cima e sendo agarrado no ar, e isso se repetindo, até perceber que era um aparelho de telefone celular, pertencia a meu cunhado e tinha acabado de comprar o aparelho, prestaram atenção na conjugação do verbo... pertencia!
Esse era meu Lacroix, lindo weimaraner, que infelismente me deixou cedo com 4 anos de idade.
Amor, lealdade e companherismo... tudo o que voce tem ao ter um cãozinho...
Após a jura de não ter mais cão, já vieram mais 4 cães.... e sabe-se lá quantos ainda virão.
mk

16 comentários:

  1. Uma agradável leitura.
    Os animais são de facto companhias certas.
    Lembrei-me agora de uma máxima que ouvi muitas vezes a um familiar meu que já se foi.
    Dizia, sempre que algo lhe corria mal na relação com os outros: " Quanto mais conheço os homens mais gosto dos cães"

    Um bom feriado! Com sol, preferencialmente.

    ResponderExcluir
  2. Ah que triste isso.
    Eu tbm já tive uma cadelinha..a Nala, e ela morreu cedo com dois aninhos tb..chorei muito, nos apegamos demais aos nossos animais...
    Mas hj não tenho mais bichos de estimação por enquanto...qdo eu começar a morar sozinho vou ter sim!

    são otimos companheiros!

    Abraços e bom feriado. :D

    ResponderExcluir
  3. Acho que todos dizemos isso, Márcio, quando nos morre o nosso animal de estimação! Demoramos tempo aceitar a morte e preferimos não "adoptar" mais nenhum para não voltarmos a sofrer quando ele se for...Mas acanamos sempre por cometer amesma loucura, mas ainda bem que a cometemos porque assim dá-mos oportunidade aos animais abandonados de ter um novo lar. não é assim?!
    Beijinhos e boa semana

    ResponderExcluir
  4. Lindílimo e generoso TTÁ,como não conhecia este lado seu de amante de bichos, fiquei surpresa...rs! Aliás,qualqier pessoa que seja apaixonado por bicho me causa sempre uma sensação de surpresa...rs!Tive apenas um, durante toda minha vida... chamava-se Nikita... um bacê castanho... eu o amava. não como gente, como bicho mesmo. Porém, antes de conseguir que ele fosse meu, tive que lutar arduamente pelo bichinho e fazer 10 mil promessas ao meu pai, que muito me custou cumprí-las nos meu 13 anos...rsrs!Quando vi que não conseguia segurar a onda do Nikita com 100 mil reclamações da galera de casa, pq ele saia comendo tudo da casa, conciliar pet e escola em dois períodos e tratar do bichinho, baixei minha guarda e tive que permitir que meu pai desse a um amigo dele, que levasse o Niita da minha vida... abri o maior bocão, chorei alguns dias... porém, meu pai sabia que o que estava fazendo era melhor para o cãozinho e para mim... pq ele foi para um sítio, onde os espaços eram maiores... também, daí em diante nunca mais quis ter mais bicho nenhum... porém, ainda lembro daquela coisinha linda de pelos catanhamente dourados e carinhoso...rsrs!
    Seu texto é precioso sempre, genial TTÁ.

    ResponderExcluir
  5. Fiquei igual uma criança, atenta, quando uma história é contada com tanto carinho...

    Abração!

    ResponderExcluir
  6. que história... a do livro: O que guardo melhor do livro são as cenas imaginadas das situações embaraçosas que aquele cachorro causou aos donos: Engolir teste de gravidez, arrastar mesa de esplanada, e comportar-se como um desvairado em plena aula de boas maneiras caninas!!!! Impagável.

    Mas também me emociona a parte final que a ti te faz lembrar umas perdas e a mim outras e a qualquer pessoa custará sempre ver partir um dedicado amigo.

    ResponderExcluir
  7. Dia 09 deste mês perdi meu cão pastor com 14 anos. Tenho um poodle com 6 anos e a jura de não ter mais cão e eu vou cumprir a risca! ai, dói muito perder , e se eu posso evitar passar mais vêzes por isso eu vou evitar.O livro que vc fala que leu , eu começei a ver o filme e parei logo, pois não suportei(acho que isso é coisa de mulher... rsrs)seguir adiante.Linda e triste sua história.BRAVO sua coragem de admitir que "sabe-se lá quantos ainda virão" bjos

    ResponderExcluir
  8. Comovente história. Só quem teve (tem) animais consegue vislumbrar, ainda que tenuamente, o sentimento de tristeza que se abate sobre nós quando o bichinho de estimação morre - ou desaparece. Uma tristeza imensa nos invade... Tal qual um lento tsunami... Parabéns, Tato, por mais esta jóia!

    ResponderExcluir
  9. Ligia, eu também quanto mais conheço os homens mais amo os animais...
    bj adorei voce ter vindo!
    MK

    ResponderExcluir
  10. Valeu meu amigo do Ilumindo.
    bicho de estimação são leias e adoráveis companhias.
    Abraço, gostei de te-lo aqui, volte mais.
    Abç
    MK

    ResponderExcluir
  11. É Sofia, que bom que somos loucos!
    Que bom que voce veio, fiquei feliz.
    Bj meu

    ResponderExcluir
  12. É isso Pataxó, sempre bom te-la por perto...amo.
    bj meu, minha deusa das bandas de Vitória.

    ResponderExcluir
  13. Marli, fico feliz quando voce vem...bj meu

    ResponderExcluir
  14. Então Lia, o livro realmente é tocante, para nós que temos e amamos os bichinhos. E nos lembra as histórias desses bárbaros amigos da vida toda...seja em saudades
    Bj meu
    MK

    ResponderExcluir
  15. Lamento pelo seu cão, Rejane, mas as lembranças afagam o coração quando a dor se alojar em um cantinho dele.
    Espero que voce não consiga cumprir sua promessa, rsrsrsrs
    bj meu

    ResponderExcluir
  16. Maga, que bom ter voce aqui. Fico feliz!!!
    Abç amigo.

    ResponderExcluir