quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nunca Mais Verei Seu Rosto Amado...


Entardecia. A brisa forte do outono varria as alamedas, espalhando as folhas secas que caíam das árvores amarelecidas, e os raios de sol que se filtravam por entres as nuvens cinzentas não conseguiam aquecer os raros transeuntes que caminhavam por entre as campas naquele domingo.
Com um maço de flores entre as mãos, um cavalheiro bem vestido, revelando sua linhagem nobre, procurava um nome, lendo atentamente as inscrições das lápides.
Finalmente, parou.


Aqui jaz
Suzanne Ferguson,
deixou a Terra em 30 de setembro de 1906.

Seus olhos encheram-se de lágrimas. Por seu rosto amadurecido passou uma onda de emoção.
Finalmente a encontrara. Finalmente tinha notícias. Ela estava morta.
Como sonhara com o momento do reencontro! Como buscara por toda parte a sua figura amada! Tudo inútil.

** Quando a vida escolhe
Zibia gasparetto pelo espírito de Lucius

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