quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Quisera cantar.

As vezes penso que meu tempo acabou,
tempo de querias... passados e medos.
Medo do eterno, prá sempre...
medo do que fica feito fio,
que corta a carne, sangra e imacula o branco.
Medo de respirar,
do grito sufocado,
nada quebra o silencio,
subto escurecer de agonia,
ausencia de luz, sou sol!
Medo do tamanho do universo,
eu...cativo... insignificante ser... na imensidão.
Palavra cortada,
boca calada, ouvido surdo e olhos cegos...
medo que migra... fluxo-coração,
que já não cabe no corpo tremulo... avesso do ser.
Quisera cantar... Choro!
Choro meus medos,
minhas agonias,
meus querias e quereres,
choro minha morte, sou vida!
...tenho medo do eterno! Sou Saudade!
mk

08/09/10
pensando na vida - quisera poeta, sou artista!

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