terça-feira, 4 de maio de 2010

Apenas molhado.


Acordei, ao longe uma melodia suáve, com ressoar de melancolia. Fez-se vazio meu peito, inspirei todas as ausencias... Levantei, encontrei o dia cinza, anunciando que logo cairia a chuva. Na rua os cachorrinhos, beija-flores e outros pássaros, cobravam minha atenção...
A chuva chegou, lá fora tudo molhado, dentro também.
A chuva passou, o sol brilhou em um azul envergonhado, cinza-azulado, se fez meio dia. Lá fora... tudo secou, aqui dentro não...
Um dia de saudade... sem lágrimas, apenas molhado!
Depois passa.
mk

4 comentários:

  1. ... tudo sempre passa, talvez esteja aí a dor maior, o desconforto maior, a tristeza maior, a revolta (por que não?) maior, porque se tudo passa, seria tão especial assim?

    Olha, gosto muito qdo se fala de chuva, seja em prosa ou verso. E gostei muito do "lá fora... tudo secou, aqui dentro não"...

    Abraços,

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  2. Estranho...deixei um comentário pra ti, não recebeste?

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  3. Oi Lila, há um comentário no post "pra um"!
    bj meu

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  4. há dias assim , Márcio. o pior é quando se somam uns atrás dos outros...
    mas estes dias alimentam a criatividade,pelo menos comigo funciona assim. já tinha saudades de ouvir esta música e do som do mensageiro do vento...(esqueceste a tua promessa? :P)
    desejo que o sol brilhe logo dentro de ti.
    beijo

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