
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Flor da pele

sexta-feira, 24 de junho de 2011
Noite de São João

De bigode de rolha
E chapéu novo em folha
Brim Coringa e alpargata
Toda noite de São João
Eu sonhava em pegar na mão
De uma prenda bonita
e vestido de chita
E Maria Chiquinha
Soltando foguete
Pulando fogueira
Era noite de São João
Toda noite de São João
A quermesse era um festão
Bandeirinhas no arame
De papel celofane
Pau de sebo e de fita
Era noite de São João
E depois de comer pinhão
Vinha pé-de-moleque
Puxa-puxa e um pileque
De caninha ou de quentão
Soltando foguete
Pulando fogueira
Era noite de São João
Era noite de São João
Cordeona com violão
Esquentavam as moça
E eu nesse bate-coxa
Não podia me segurar
Toda noite de São João
Eu voava que nem balão
Namorava as estrelas
Que são primas terceiras
E afilhadas de São João
Kledir Ramil
é de manhã.

quarta-feira, 15 de junho de 2011
Meninos
Vou pro campo
No campo tem flores
As flores tem mel
Mas a noitinha estrelas no céu, no céu, no céu
O céu, da boca da onça é escuro
Não cometa, não cometa
Não cometa furos
Pimenta malagueta não é pimentão, tão, tão, tão
Vou pro campo
Acampar no mato
No mato tem pato, gato, carrapato
Canto de cachoeira
Dentro dágua
Pedrinhas redondas
Quem não sabe nadar
Não caia nessa onda
Pois a cachoeira é funda
É afunda
Não sou tanajura
mas eu crio asas,
Com os vagalumes
que quero voar, voar, voar
O céu estrelado hoje é minha casa
Fica mais bonita quando tem luar, luar, luar
Quero acordar com os passarinhos
Cantar uma canção com o sabiá
Dizem que verrugas são estrelas
Que a gente conta
Que a gente aponta
Antes de dormir, dormir, dormir
Eu tenho contado
Mas não tem nascido
Isso é estória de nariz comprido
Deixe de mentir, mentir, mentir..
Os sete anões pequeninos
Sete corações de meninose a alma leve, leve, leve
São folhas e flores ao vento
O sorriso e o sentimento
da Branca de Neve, neve, neve...
Juraildes da cruz
quinta-feira, 9 de junho de 2011
... minha loucura.

Uma calma viagem, de conversas jogadas fora, até o destino se tornar próximo. Um certo nervosismo e uma ansiedade louca se mistura com um choro retido, o esperado acontecerá e o sonho tornar-se-á real.
Já não eram simples crianças que brincavam em uma casa-abrigo, eram meus filhos, não era um como esperava a princípio, eram dois, irmãos. Loucura? Ah... sou louco mesmo, mas como não permitir o coração bater forte e o amor externar em sentimentos.
Hoje me sinto com um coração gigante explodindo de amor, amor de pai. Que venham meus meninos: Murilo e Guilherme, estou pronto prá voces.
mk
terça-feira, 7 de junho de 2011
Eu vi o sorriso.
